Dynasty emite nota sobre a aprovação de comercialização das criptomoedas na Tailândia |
Criada por brasileiros, empresa encabeça debates em prol de legislações para moedas digitais
Nesta semana, a Tailândia reconheceu as criptomoedas como ativos digitais, permitindo seu uso, comercialização e atuação dentro do mercado financeiro local. Trata-se de um dos primeiros países a legislar e incentivar esta tecnologia financeira. Para os especialistas da Dynasty, moeda digital criada por brasileiros com lastro no mercado imobiliário, a ação é mais um passo pela regularização mundial.
"Quando as criptomoedas começaram a crescer, lideradas pelo BitCoin, muitas instituições financeiras, principalmente governamentais, afirmaram que se tratava de um cenário instável. Hoje, a tecnologia conseguiu comprovar que as transações com moedas digitais são muito mais práticas e seguras do que sistemas financeiros tradicionais de diversos países. O que os governos precisam entender é que quem trabalha sério com esta tecnologia quer a sua regularização, a sua transparência. E a Tailândia percebeu isso", considera Fábio Asdurian, um dos sócio-fundadores.
De acordo com a legislação tailandesa, que entrou em vigor no último domingo, dia 13, as criptomoedas serão de responsabilidade da Comissão de Segurança Cambial, órgão da presidência. Quem trabalha com a comercialização das moedas tem 90 dias para se registrar na entidade federal e regularizar suas operações. O não-cumprimento da lei traz penalidades, como multas de até 500.000 baht tailandês, aproximadamente R$ 57.470, e até dois anos de prisão.
"É um passo importante para os diálogos sobre as moedas digitais. Não dá para as grandes nações não enxergarem o impacto econômico deste cenário. Toda tecnologia que se inicia é contestada, isso é um fato. É como o Google ou o Uber. Não é melhor pensar numa sociedade com essas facilidades do que censurá-las da população?", questiona Eduardo Carvalho, um dos idealizadores da Dynasty.
Com a colaboração de Rafael Martins (Misasi).